quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sugestão de criação de Projeto denominado " Inclusão Digital "

Sugestão de Projeto criado pelo Vereador Jose Carlos Milczwski ( Zé da Cuia )  é aprovado por unanimidade.

 


A inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores.
Requerimento nº  62/2011
             A exclusão digital é mais um dos diversos manifestos da exclusão social, decorrente da desigualdade na distribuição do poder e da renda. Em paralelo, tem-se acompanhado nos últimos anos a migração e digitalização de diversos serviços e processos pelo governo, como a declaração do imposto de renda.Já que o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação é um direito básico de todo cidadão, pode-se dizer que, se não possibilita que este tenha ferramentas e desenvolvimento para qualificação necessária, A inclusão digital não se resume apenas a dispor da tecnologia, como também ter a capacitação para uso efetivo de todos os recursos tecnológicos.
              Uma ação de inclusão digital estimula o uso das tecnologias contribuindo para o desenvolvimento social, intelectual, econômico e político da população. O benefício é coletivo e a melhoria da qualidade de vida é sensível de modo imediato no dia-a-dia.                             
              Somada essa importância, a inclusão digital pode: melhorar o acesso à infra-estrutura de informática e comunicação, bem como à informação e ao conhecimento; elevar da capacidade de acesso; aumentar a confiança e a segurança no uso da tecnologia; criar, em todos os níveis, um ambiente que incentive a adoção da tecnologia; desenvolver e ampliar as aplicações da tecnologia; incentivar e respeitar a diversidade cultural; reconhecer o papel dos meios de comunicação; atender às dimensões éticas da sociedade da informação.              
              As novas tecnologias que se vê surgir todos os dias chegam para alterar o estilo de vida de cada um e, conseqüentemente, o comportamento, seja das pessoas, seja das organizações. Essas novas tecnologias podem ser meios que sustentam o desenvolvimento e a melhor qualidade de vida. Hoje, termos como “casa digital”, “empresa digital”, “saúde digital”, “escola digital” e “governo digital” são comuns. O comportamento das pessoas mudou, o estilo de vida mudou, o modo como realizam as suas ações mudou.
              Pode-se de certo modo afirmar que toda essa nova configuração na vida das pessoas é movida por uma necessidade básica do ser humano: a comunicação, que motivou e desencadeou o surgimento de grandes corporações e setores no governo focados na melhoria e desenvolvimento de novas ferramentas. Atualmente, vive-se em uma sociedade da informação, com uma variedade nunca imaginada de soluções digitais, de modo que seu uso tem se tornado cada vez mais inevitável. Para se ter uma noção, basta verificar a quantidade de novas informações que recebemos todos os dias.
              Reflexo dessa globalização e dessas diferenças, a competitividade no mercado de trabalho passa a ser cada vez mais acirrada, sendo que as tendências mostram que quem não estiver digitalmente alfabetizado será, de modo sumário, eliminado da sociedade.
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              O índice leva em conta a criação e capacidade de inovação em novas tecnologias, habilidade intelectual e difusão das mais recentes conquistas, assim como das tecnologias mais antigas, como telefone e eletricidade. Com a 43ª posição, entre 72 países analisados, o Brasil mostra a influência da desigualdade social na disseminação da tecnologia e informação para seus 180 milhões de habitantes. O número também demonstra a falta de incentivos e investimentos em setores estratégicos como a educação, base para o crescimento sustentável a médio e longo prazos.






    

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